Blatter assumiria na FIFA num momento cheio de acusações de corrupção e escândalos
A FIFA vive um momento cheio de acusações de corrupção e escândalos, justo em tempo de reeleição de diretivos. Joseph Blatter, será confirmado como presidente do órgão regulador do futebol mundial, sendo o único candidato e depois da Federação decidir não investigar, apesar das acusações contra ele.
Blatter foi acusado pelo Jack Warner, presidente da CONCACAF, suspenso pelo Comitê de Ética da FIFA. O líder centro-americano disse que Blatter, apresentou-se em maio último na Confederação, que reúne os países da América do Norte, Central e do Caribe, para dar um milhão de dólares, laptops e projetores para todos os seus membros.
Mas Warner não só disparou contra Blatter, também revelou um e-mail do secretário geral da FIFA Jerome Valcke acusando a Qatar de comprar a organização do Mundial 2022.
"Eu não entendo porque MBH (Bin Hammam), foi candidato (a presidente da FIFA). Se ele realmente acha que ele tem alguma chance ou apenas é uma forma extrema de dizer que ele não gosta de JSB (Blatter). O ele acha que pode comprar o cargo da presidencia da FIFA como comprou a Copa do Mundo ", dizia o e-mail de Valcke a Warner, lançado pelo presidente da CONCACAF.
Após esta denuncia, o governo do Qatar negou a compra da Copa do Mundo e ameaçou processar o secretário geral da FIFA, Jerome Valcke, que posteriormente negou ter enviado o e-mail.
Enquanto isso, Mohamed Bin Hammam, também suspendido pelo Comitê de Ética, após uma acusação de suborno, foi baixado e disse que vai recorrer essa suspensão. "Teria que perguntar a Valcke o que ele pensava. Eu não sei porque ele disse isso. Se eu coloquei dinheiro para o Qatar também deve pedir as treze pessoas que votaram para o Qatar ser sede", disse ele. Bin Hammam era o candidato da oposição Blatter até que o escândalo estourou. Então resolveu sair das eleições.
A suspensão contra Warner e Bin Hammam foi aplicada na sequência de uma queixa apresentada pelo americano Chuck Blazer, secretário-geral da Concacaf, que inclui documentos que comprovariam um esquema para comprar votos de líderes do Caribe, em favor de Bin Hammam, quando ele ainda queria enfrentar a Blatter .
"A decisão de suspender-me é um abuso e este processo não tem nenhuma finalidade real e mostra a imparcialidade no presente inquérito", acusou Warner, que era um aliado de Blatter, durante muitos anos. Bin Hammam disse ainda que o processo que levou à sua suspensão "é totalmente contrária a qualquer princípio de justiça", e acrescentou que o Comitê de Ética da FIFA não é independente.
A Comissão de Ética, de acordo com relatos, encontrou provas suficientes de que Bin Hammam e Warner negociavam pagar subornos de US $ 40.000 a pelo menos duas dúzias de líderes do Caríbe. A imprensa árabe disse que Blatter errou ao atacar tão duramente a Bin Hammam e agora vai perder o apoio do mundo árabe e islâmico, tendo em vista a votação a presidência da FIFA, onde também Blatter é o único candidato.
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Blatter foi acusado pelo Jack Warner, presidente da CONCACAF, suspenso pelo Comitê de Ética da FIFA. O líder centro-americano disse que Blatter, apresentou-se em maio último na Confederação, que reúne os países da América do Norte, Central e do Caribe, para dar um milhão de dólares, laptops e projetores para todos os seus membros.
Mas Warner não só disparou contra Blatter, também revelou um e-mail do secretário geral da FIFA Jerome Valcke acusando a Qatar de comprar a organização do Mundial 2022.
"Eu não entendo porque MBH (Bin Hammam), foi candidato (a presidente da FIFA). Se ele realmente acha que ele tem alguma chance ou apenas é uma forma extrema de dizer que ele não gosta de JSB (Blatter). O ele acha que pode comprar o cargo da presidencia da FIFA como comprou a Copa do Mundo ", dizia o e-mail de Valcke a Warner, lançado pelo presidente da CONCACAF.
Enquanto isso, Mohamed Bin Hammam, também suspendido pelo Comitê de Ética, após uma acusação de suborno, foi baixado e disse que vai recorrer essa suspensão. "Teria que perguntar a Valcke o que ele pensava. Eu não sei porque ele disse isso. Se eu coloquei dinheiro para o Qatar também deve pedir as treze pessoas que votaram para o Qatar ser sede", disse ele. Bin Hammam era o candidato da oposição Blatter até que o escândalo estourou. Então resolveu sair das eleições.
A suspensão contra Warner e Bin Hammam foi aplicada na sequência de uma queixa apresentada pelo americano Chuck Blazer, secretário-geral da Concacaf, que inclui documentos que comprovariam um esquema para comprar votos de líderes do Caribe, em favor de Bin Hammam, quando ele ainda queria enfrentar a Blatter .
"A decisão de suspender-me é um abuso e este processo não tem nenhuma finalidade real e mostra a imparcialidade no presente inquérito", acusou Warner, que era um aliado de Blatter, durante muitos anos. Bin Hammam disse ainda que o processo que levou à sua suspensão "é totalmente contrária a qualquer princípio de justiça", e acrescentou que o Comitê de Ética da FIFA não é independente.
A Comissão de Ética, de acordo com relatos, encontrou provas suficientes de que Bin Hammam e Warner negociavam pagar subornos de US $ 40.000 a pelo menos duas dúzias de líderes do Caríbe. A imprensa árabe disse que Blatter errou ao atacar tão duramente a Bin Hammam e agora vai perder o apoio do mundo árabe e islâmico, tendo em vista a votação a presidência da FIFA, onde também Blatter é o único candidato.
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